Dentro do ambiente corporativo, independente do
porte do negócio, se negocia o tempo todo. Literalmente o tempo todo.
Diferentemente do que pensam muitos, o ato de
negociar acontece nos menores detalhes, dentro da própria empresa ou fora dela,
com fornecedores, clientes, governo, chefes, subordinados.
Há muito a ser dito sobre negociação como um
todo e já postamos algum material sobre isto.
Nos próximos posts trabalharemos com um tipo
específico de negociação, a negociação de compra e venda de empresas como um
todo. Mais ainda, trabalharemos com a negociação envolvendo duas empresas de
porte muito diferente, e as técnicas de negociação que podem ser utilizadas
pela empresa “pequena” para fazer frente ao duelo estilo “David X Golias”.
No mercado este tipo de atividade recebe uma
sigla M&A que vale para “Mergers and
Aquisitions”.
A sigla é bem colocada já que são muitas as
operações onde a compra não se dá de maneira completa, mas sim através de uma
fusão.
Em todas estas negociações há o envolvimento de
diversos times, tanto de um lado quanto do outro, assim como deve haver uma
maneira de se tocar a gestão do negócio enquanto a operação se desenvolve. Não
é raro que as negociações levem anos, sendo o reverso verdadeiro, raríssimas
são as negociações definidas em poucas semanas ou mesmo meses.
As técnicas para uma negociação onde os
recursos são altamente desbalanceados entre os participantes são quase todas
muito simples e possuem entre si um lugar comum, nenhuma delas é capaz de levar
a negociação a um bom termo de maneira isolada e independente. Entretanto esta
parece ser a principal dificuldade enfrentada pelos negociadores neste tipo de
negociação, o entendimento de que há técnicas que possibilitam a negociação
somadas ao conhecimento de que todas estas técnicas precisam ser utilizadas em
conjunto e em sincronismo.
Sobre a negociação como um todo:
O ato de negociar a venda de sua empresa para
uma empresa muito maior parte de um motivo.
Ninguém vende a própria empresa sem ter um bom
motivo para isto.
Os motivos mais comuns são:
·Regulamentação;
·Perda de membros
fundamentais da gestão;
·Stress financeiro;
·Ausência de crescimento ou
decréscimo na lucratividade;
·Gerenciamento inadequado,
falhas de controle interno e ou Governança Corporativa;
·Finalmente temos como motivo
menos frequente, o fato de que o negócio atingiu seu objetivo estratégico.
Excluso o último motivo, todos os demais são
pontos negativos quando apresentados no tipo de negociação que estamos tratando
e devem somados à dificuldade criada por uma negociação altamente
desiquilibrada.
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